A prática da alimentação consciente permite que o cérebro se ajuste a novos hábitos sem mudanças impositivas ou que parecem sem sentido. Geralmente nos alimentamos inconscientemente, sem pensar nas consequências do que estamos consumindo. Só percebemos a inconsciência do ato quando os impactos estão causando algum tipo de dano, como sobrepeso, doenças inflamatórias, cansaço, problemas digestivos, entre outros. Quando fazer qualquer coisa conscientemente, inclusive comer, passa por cima das configurações do cérebro e se comunica diretamente com o "cérebro de cima", ou seja, o responsável pelos pensamentos e ações conscientes. A ação inconsciente é regida pelos cérebros reptiliano e límbico, responsáveis, respectivamente, pelo instinto e pela emoção. A alimentação passa a responder ao instinto de sobrevivência e utilizada como recurso de apoio emocional. Já quando passamos a alimentação para uma ação consciente, nos alimentamos pautados pela razão, com maiores cha