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A relação alimento, personalidade e emocional


A alimentação é um recurso interessante para ajudar a reequilibrar o estado emocional. Outro ponto a ser considerado é o vínculo entre a personalidade do indivíduo e sua preferência ou recusa por determinados alimentos. Os hábitos diários revelam a expressão da personalidade, importantes características da pessoa.

Por exemplo, para casos de depressão ou angústia, sentimentos considerados frios, a ingestão de sopa ou chocolate quente ajuda a suavizar o processo. Para agitação e/ou nervosismo, sentimentos considerados quentes, recomenda-se a ingestão de alimentos frios.

Há uma ligação da escolha dos alimentos com a postura interior, o que leva ao estabelecimento da afinidade ou recusa por algum sabor. A preferência também varia com o tempo, há dias em que precisamos consumir doces, no outro o corpo pede mais salgados. Conhecer as características relacionadas a estas preferências pode ser de grande ajuda no caminho do autoconhecimento. Analise suas preferências alimentares e compare com a lista abaixo:

1. Doce: simboliza o amor. O apetite exagerado por doces revela a personalidade de alguém que está faminto de amor e não está sendo saciado adequadamente. Esta é uma condição muito comum nas crianças carentes, que exigem uma dose maior de carinho e atenção, revelando a necessidade de serem amadas. Em adultos revela a falta de amor por si mesmo. Já a repulsa por doces representa não-aprovação, pessoas que odeiam ou que foram muito machucadas nas relações afetivas e se fecham completamente para o amor.

2. Salgada: o excesso de sal revela conflitos internos, é o oposto do doce. Sinaliza pessoas que têm facilidade em se isolar do mundo e das pessoas. Costumam ser sós e têm dificuldade de se relacionar afetivamente com alguém. Sua dificuldade baseia-se em dar e receber amor. A fuga dos conflitos emocionais exagerando no sal demonstra falta de habilidade em lidar com as emoções. Estando associado a problemas de pressão alta, o uso exagerado do sal e/ou de condimentos revela uma condição de ser muito racional e pensar demais nas situações sociais e financeiras, distanciando-se dos sentimentos.

3. Conservas e defumados: personalidade conservadora e moralista.

4. Comidas bem temperadas e apimentadas: mostra pessoas arrojadas, que gostam de desafios e estão sempre em busca de novos estímulos.

5. Comida sem tempero e sem sal: reduz os estímulos das glândulas salivares e as pessoas que fazem opção por dietas espontâneas, com alimentos assim, demonstram o desejo de se pouparem de todas as novas impressões. Esse tipo de alimentação é comum em hospitais e produzem resultados positivos aos pacientes, porque, além de outras razões, poupa os enfermos de fortes estímulos emocionais, favorecendo a recuperação. A opção pessoal por esse tipo de alimentação mostra o medo de lidar com os desafios da vida, teme qualquer confronto.

6. Dietas líquidas: são indicadas para problemas estomacais e produzem um estado de despreocupação pela situação. Característica alimentar da criança, que não tem nenhuma obrigação de decidir-se por nada. A preocupação excessiva é um dos fatores que causam os problemas estomacais e as dietas líquidas atenuam esse estado.

7. Alimentos duros de mastigar: revela agressividade excessiva, ou preferência das pessoas que  consideram a vida "difícil e dura de engolir".

Outras preferências interessantes: comer molho vermelho com pão. O pão provém do trigo, símbolo da fertilidade, e a cor vermelha do molho representa vitalidade. Portanto, essa preferência demonstra o desejo de desenvolver vitalidade interior. Preferência por castanhas, que são o miolo de algumas sementes, retrata a personalidade das pessoas que querem chegar ao âmago das situações e com isso, vivem arrumando problemas.


Fonte de pesquisa: Livro Metafísica da Saúde, Volume 1/Valcappelli e Gasperetto
Imagem: Pixabay

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