Desde a infância somos moldados a agir de forma normal, ou seja, de acordo com convenções determinadas pelo inconsciente coletivo, o que não quer dizer que seja o melhor caminho. Muitas emoções nascem desses modelos aprendidos, como raiva e ansiedade, respostas que não são intrínsecas ao ser. A normalidade é um caminho de ida, pautada no externo; a naturalidade, um caminho de volta para o interior. O natural é vivermos de acordo com as características que trazemos em nossa essência divina e quanto mais próximos vivemos dessa essência, menos sentimos necessidades de nos preencher o tempo todo com elementos externos que trazem satisfação fugaz, mais plenos nos sentimos.
O termo expansão da consciência tem estado muito em voga nos dias de hoje. Trata-se de um processo de crescimento interno, voltado para o Eu espiritual que cada um traz dentro de si, quebrando a identificação com o eu pautado nas expectativas e modelos externos - o eu do ego.
Os níveis de consciência determinam onde estamos:
- Piloto automático: a pessoa age sem prestar atenção em si, sempre buscando corresponder aos modelos externos, sem a sensação de satisfação pois sente um permanente vazio interior que busca preencher querendo ter cada vez mais, ao invés de ser. Nesse nível o indivíduo está desconectado de si e não vive o agora, sente-se deprimido pensando no passado ou ansioso, pensando no futuro.
- Vitimização: os problemas que tem sempre tem origem no externo, coloca seu poder pessoal na mão do outro e portanto, sente-se vítima de tudo, no profissional, governo, relacionamento, cultura...
- Controlador: tudo tem que ser como a pessoa idealiza e espera, caso contrário, não quer. Denota orgulho, quer as coisas do seu jeito para que fique bem. Gera frustração, pois não há como controlar tudo, e coloca sua expectativa e idealização no outro.
- Intencional: começa a sair dos níveis do inconsciente, percebendo ser capaz de manifestar a realidade através da intenção. A pessoa percebe que tem poder pessoal, poder de escolha, que interfere em sua realidade a partir de si mesmo.
- Entrega: vive a partir da entrega. Desapega-se do desejo, que é a raiz do sofrimento. Não se abala nem leva para o pessoal quando algo não sai como esperava. Sente-se bem independente do contexto, do que tem ou do que acontece. Confia.
Os três primeiros não agem por ação (construtivo), e sim por reação (destrutivo). Fazem parte da inconsciência comum, onde os sentimentos e pensamentos governam o indivíduo, e não o contrário. Geram a inconsciência profunda, causa de estados como a depressão - o sofrimento passa a ser intolerável, causando cansaço, tristeza extrema, exaustão.
Quando passamos para os graus de consciência, percebemos que a realidade acontece primordialmente dentro de nós e a partir dessa percepção, compreendemos ser possível mudá-la. A realidade acontece em três camadas:
- Física: realidade chamada material, palpável, o que podemos ver.
- Quântica: o domínio da energia e informação, pois ambos são os construtores da realidade material, a antecede, e quanto mais sutil, mais poderosa, ou seja, maior seu potencial transformador.
- Não-local: inteligência primordial, chamada por alguns de Deus, que está ao mesmo tempo em todos os locais, é regida por cada um de nós. Cada um tem um eu expandido que na realidade não-local está livre de crenças e limitações, está fora do espaço-tempo, e por esses motivos tudo o que for criado nesse local começa a atuar imediatamente, inciando a transformação da realidade.
Para que a criação de uma nova realidade seja possível é preciso que não haja nenhum tipo de fenda entre o eu e o Eu Expandido. Essa fenda se abre quando deixamos de estar em nosso eu e passamos a agir na normalidade. É fácil percebê-la: quando sentimos mal-estar, estamos desconectados do nosso Eu Expandido; quando sentimos bem estar, estamos conectados, e o estado de criação só é possível em estado de bem estar, quando há alinhamento entre o eu e o Eu Expandido.
Para fechar essa fenda alguns comportamentos quânticos são primordiais:
- Aceitação: aceitar e acolher a realidade para só então poder transformá-la. Aceitação não é conformismo, pois leva a realizar mudanças, porém sem haver caos, reatividade.
- Gratidão: manter-se em estado permanente de gratidão pelo que somos, pelo que são as circunstâncias e as pessoas, e ainda pelo que gostaríamos mais ainda não se manifestou em realidade, pois já é real em algum lugar do espaço-tempo.
- Atenção na audição: parar e ouvir o entorno e o barulho/silêncio exterior e interior nos reconecta com o agora e com o eu expandido, esvaziando a mente.
- Apreciação: perceber todos os dias, em todos os momentos, os pequenos milagres da vida que nos circundam, amar estar aqui e amar a tudo incondicionalmente.
Uma das formas de diminuir essa fenda entre o Eu expandido e o eu do ego é investigar fundo sobre o conteúdo do inconsciente, que corresponde a cerca de 90% da nossa mente, a qual não temos acesso conscientemente, pois nossa mente racional corresponde a somente 10%. Neste curso, Mergulho no Inconsciente, oferecemos ferramentas e práticas que ajudam a realizar essa investigação, aumentando o coeficiente de conhecimento sobre si mesmo e a integração dos "eus". Veja a apresentação do curso agora e em seguida, no botão verde para conhecer todo o conteúdo e recursos!
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