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Dicas para melhorar o bem estar dos animais de estimação


As pessoas cada vez mais aderem à ideia de adotar um animal de estimação para seu próprio bem estar, mas muitas esquecem de pensar no que traz bem estar aos bichinhos.

Por exemplo, atualmente, estima-se que há cerca de 71 milhões de cachorros no Brasil, contra cerca de 40 milhões de crianças, ou seja, muito mais cachorros do que crianças, sem contar os outros animais. Por outro lado, muitos vivem abandonados, sem boas condições nos lares que os adotam ou são humanizados pelos donos. Os donos tendem a agir a partir  do que consideram ser o melhor para o animal na visão de humano, ao invés de se colocar na visão do animal.

Confira algumas dicas que podem melhorar o bem estar do seu animal de estimação:

- Determine qual será a possibilidade de criar o animal quando adulto. Se suas condições indicam que o animal adulto deverá ficar no quintal e não, dentro de casa, o melhor é habituá-lo desde filhote. O que acontece é que muitas pessoas deixam o filhote dentro de casa porque é fofinho e pequeno, e quando grande ou adulto, colocam-no para o quintal. O animal não consegue compreender o motivo da mudança. É menos traumático para o animal ser criado desde cedo no habitat previsto para ele pelos donos, do que uma mudança posterior.

- Acostume seu animalzinho desde cedo a receber massagens em todas as partes do corpo, inclusive patas, rabo e focinho, às quais tem mais resistência. Além de gostar de carinho, os animais aprendem a se sentir seguros caso seja preciso realizar algum procedimento higiênico ou médico posterior. 

- Passeie com o cachorro pelo menos uma vez ao dia, e sempre em percursos diferente. O animal precisa destes passeios para controle de stress, e mudando o percurso diariamente, mantém alimentado seu instinto natural pelo novo território. Mesmo que o cachorro seja criado em espaços grandes, os passeios externos são importantes.

- Procure realizar brincadeiras, adquirir ou confeccionar brinquedo nos quais o cachorro precise encontrar a ração. Isso mantém vivo seu instinto de caça.

- Quando chegar em casa, procure se abaixar para ficar do mesmo tamanho do seu animal de estimação, em pé de igualdade. Isso ajuda muito na relação com o dono.

- Embora não seja o ideal manter pássaros em cativeiro, caso tenha pássaros, procure periódica e progressivamente ampliar o tamanho da gaiola ou do viveiro para que cada vez mais, este tenha espaço para voar e se sinta mais confortável.

- Evite alimentar papagaios com pão com café. Embora seja uma tradição popular, não é uma combinação adequada. Procure alternar sementes de girassol com frutas.

- Os gatos são muito sensíveis às mudanças de sentimento dos donos, mesmo que estes não percebam. Observe-se caso seu gato se aproxime de você de forma protetora sem um motivo aparente. 

- Os cachorros também tem uma conexão energética muito forte com seus donos. Caso haja mudança de comportamento - comer demais ou pouco, lamber excessivamente o corpo, destruir móveis e objetos, latir mais que o normal - além de observar se o animal não está doente, estressado ou se tem ficado muito tempo sozinho, o dono precisa se observar para ver o que em seu comportamento pode estar sendo espelhado no cachorro. 

- Não reprima o instinto que os animais tem de lamber inclusive os órgãos genitais. Esta medida é importante para que sejam evitadas doenças no aparelho urinário.

- A noção de tempo para o cachorro é diferente da passagem de tempo para o humano. Para ele, a chegada sempre é importante, independente se o dono saiu 5 minutos ou um dia inteiro. Quando chegar, se abaixe e dê um pouco de atenção para o seu amigo.

- Caso o cão ou gato apresentem estados de agitação - como em viagens ou barulho de foguetes - ou apresentem sinais de dor, massageie por alguns instantes o ponto entre os olhos, como na imagem, com suavidade. Este ponto atua sobre a glândula pineal, trazendo alívio e calma. 




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Fonte: veterinária Maria José 


Imagem de Free-Photos por Pixabay
Imagem de Free-Photos por Pixabay

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